Praguejei ao escutar o
despertador tocando em pleno sábado e bati nele que imediatamente se
calou. Onde eu estava com a cabeça quando me esqueci de desligá-lo? Encarei o
teto e bufei. Sabia que não iria dormir mais. Levantei-me, peguei algumas
roupas de desporto e caminhei lentamente até ao banheiro.
Depois de ter passado
o dia de ontem vivendo como uma preguiça preguiçosa, decidi que tinha que
aproveitar os meus últimos dias de férias antes de voltar ao inferno na
terça-feira. Eu tenho deixado que Joseph e Travis me sugassem as energias e eu
não podia. Não podia esquecer de mim mesma. Terminei o meu banho, vesti minhas roupas, prendi o cabelo num rabo de cavalo e calcei os meus ténis de corrida.
Este corpo não se manteria se eu continuasse comendo sorvete daquele jeito.
Tudo bem que não sou o modelo perfeito de mulher, mas tenho tudo no sitio e
isso é algo que eu posso gabar.
Peguei o meu iPhone, a
bolsa que o sustentava em meu braço esquerdo, os meus fones e as chaves de
casa. Atravessei a sala e antes de sair verifiquei que Joseph ainda dormia.
Estava completamente torto no sofá. Metade fora, metade dentro. Senti-me um
pouco mal por vê-lo naquela situação e decidi que mais tarde daria um jeito
nisso. Tapei-o melhor com a manta que o cobria até à cintura e segui para fora
de casa.
Fiquei satisfeita ao
ver que o céu estava limpo e ao ver que ainda podia sentir o cheiro do orvalho
matinal. Era de manhã bem cedo que eu gostava de correr pela vizinhança. O sol
não era forte e o calor não me sufocava. O ar fresco da manhã ajudava os meus
pulmões e eu melhorava a minha resistência. Depois de dar cinco voltas pelo
bairro, parei perto do parque para crianças que havia por lá e comecei a fazer
alguns alongamentos ao som de Midnight City dos M83. Certo, o meu
gosto musical é um pouco duvidoso Oiço de tudo um pouco
desde que me agrade. No entanto, nunca me verão fanática por alguma banda.
Já me preparava para
voltar a correr quando a playlist foi interrompida e o sinal de chamada começou.
Carreguei no botão dos fones e esperei que a voz falasse. Rapidamente sorri ao
notar a voz de Valentina. Uma das minhas melhores amigas de faculdade. Louca
era o melhor adjetivo para defini-la.
— Vamos sair esta noite!
— Ouvi-a dizer. Nem tive oportunidade de responder. — Não aceito uma negação.
Milah e Savanna também vão e você não vai escapar desta vez. Vamos a um pub
qualquer e depois vamos à balada do costume.
— Bom dia para você
também Valentina. Eu estou ótima, muito obrigada por perguntar. — Comentei
ouvindo-a rir. — Você sabe que horas são? O que está fazendo acordada a esta
hora da manhã?
— Foda matinal. Não
consegui dormir mais. — Ri do palavreado dela e saí do parque para voltar à
minha corrida.
— Você não cansa
disso? Quem é a vitima da vez? — Perguntei divertida.
— O nome dele é
Spencer e ele é o maior gostosão. Loiro, sarado e com uma tatuagem na bunda. —
Fiz uma careta desagradável ao imaginar e ela rapidamente explicou. — Ele diz
que foi em Vegas.
— Está explicado. —
Falei rindo. Nada de bom acontecia em Las Vegas. — Ele vai durar? — Perguntei
já sabendo a resposta. Valentina não se deixava agarrar. Eram casos sem
compromisso e só. Ela dizia que vivia bem assim. Não a julgava.
— Você acha? —
Perguntou rindo. Ri também e acenei a um vizinho que tinha saído para pegar o
jornal. — Você sabe que eu não me comprometo. Não me chamo Demetria Lovato.
Nunca na vida eu namoraria o mesmo garoto durante dois anos. Ou menos. Falando
nisso, você vai levar o Travis esta noite? — Perguntou com uma voz ofegante.
Não me interessava saber o que ela estava fazendo. Provavelmente se exercitando
com as milhares de roupas e acessórios que ela tem no closet.
— Er, não. — Merda. Eu
tinha esquecido de contar. Também não era exatamente minha culpa. A
oportunidade ainda não tinha surgido.
— Porque não? —
Perguntou confusa. — Está tudo bem?
— A gente terminou
Valentina. — Falei dando mais uma volta.
— O quê? Como assim
terminaram? Aleluia! — Festejou. Ri fracamente. Ela nunca gostou de Travis. —
Me desculpa, eu sei que posso estar sendo uma amiga da onça neste momento, mas
eu não via a hora de você terminar com aquele desgraçado.
— É, as coisas não
resultaram como eu esperava. — Resumi sem vontade de contar mais naquele
momento. — Nada que eu não consiga superar — Falei confiante. Suspirei já
cansada e voltei correndo para casa.
— É assim mesmo que se
fala. Você está livre. É mais um motivo para sair com a gente e comemorar. —
Falou. Podia notar que ela sorria e revirei os olhos com a satisfação dela.
Entrei em casa e vi que Joseph já estava acordado. Lembrei-me na hora que não
poderia deixá-lo sozinho. Quer dizer, eu podia, mas não iria me sentir bem com
isso.
— Só tem um
probleminha. — Falei sorrindo para Joseph que se aproximou para beijar minha
testa suada e dar os bons dias. Vi-o confuso e apontei para o celular no meu
braço, indicando que não estava falando com ele.
— Qual? — Como eu ia
explicar?
— O meu pai teve a
ideia de me pedir um favor e eu acabei aceitando para fazer a boa ação do dia.
— Comecei vendo Joseph rir. — Bem, agora tenho um amigo
de família vivendo debaixo do mesmo teto que eu e vou-me sentir mal
ao sair esta noite e não levá-lo com a gente. Acha que tem problema se eu
levá-lo? — Perguntei olhando-o. Joseph fez sinal que não e eu perguntei por
quê. Sem resposta. Ele apenas negava.
— Demetria Safada
Lovato! Como assim você tem um homem vivendo debaixo do seu teto e não me fala
nada? Foi por isso que você e o Travis terminaram? Ele é gostoso? Já pegou?
Já...
— Valentina, pára de
falar. Deus! — Interrompi exasperada. Joseph ria das caretas que eu fazia e ela
continuava falando sem parar. Como alguém podia ter tanta energia? — Olha, eu
posso explicar tudo depois porque por celular não dá jeito. Ai você pergunta o
que bem entender. — Falei me arrependendo em seguida. Ela não me deixaria em
paz. — A gente se vê logo. — Despedi-me.
— Você não se escapa
Demi. — Ameaçou divertida.
— Eu sei que não. —
Falei rindo e desliguei. Olhei Joseph com uma careta e suspirei.
— Amiga animada? —
Perguntou bebericando o seu suco de laranja.
— Foda matinal. —
Repeti as palavras de Valentina. Joseph cuspiu a bebida e eu ri. — Vai limpar.
— Avisei tentando não rir mais.
— Foda matinal? —
Perguntou como se não tivesse entendido.
— É. Ela fica com uma
energia de dar inveja. Ou de fritar meu cérebro. — Tirei o celular do braço e
caminhei até à cozinha. Tirei um copo, enchi de leite e bebi.
— Você pode sair com
ela esta noite. Eu não vou. Não precisa se preocupar comigo. — Disse
encostando-se no batente da porta.
— Nós vamos a um pub e
depois vamos a uma balada. Tem certeza que não quer vir? Vai ter um monte de
gata. — Avisei maliciosa. Ele riu, mas negou.
— Não. Agradeço, mas
não desta vez. Na verdade eu queria pedir permissão para trazer os garotos
aqui. — Falou.
— Você não pediu na
outra vez. Porque está pedindo agora? — Perguntei confusa.
— Porque agora já não
sou rebelde. A minha manifestação de rebeldia já passou.
— Sério? — Perguntei
triste. — Eu até gostava de gritar com você. — Falei agora rindo.
— Que pacifica que ela
é. — Ironizou.
— Sou! — Confirmei me
aproximando dele. — E hoje meu amor, é dia de limpeza. — Falei debochada
enquanto ele fazia manha.
— Sério? — Perguntou.
— Claro! A limpeza não
se faz sozinha. Eu limpo o quarto, o banheiro, a cozinha e o hall. Você limpa a
sala, dá um jeito na garagem e lava o meu carro. — Falei sorridente.
— Porque eu tenho que
ficar com o carro? — Reclamou. — Você sabe que eu e ele não temos um
bom convívio.
— Pois é hora de
começar a ter. — Falei lhe entregando o aspirador com um sorriso satisfeito no
rosto. A minha fossa já tinha passado.
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— AHHHHH DEMETRIA DOS
INFERNOS! — Gritou Joseph da garagem. Caminhei porta fora e parei na entrada.
— Que merda você está
fazendo? — Perguntei quando o vi caído no meio dos caixotes empoeirados que eu
tinha por lá. Vi um dos caixotes agora vazios se mexendo nas pernas dele e
gargalhei da cena gay que eu presenciei.
— AHHHH! TIRA ESSA
COISA DE MIM! TIRA DEMÓNIO! — Gargalhei ainda mais quando um gato branco saiu
do caixote assustado e fugiu pelo bairro. Vi Joseph se levantar com
dificuldade. Eu queria ajudá-lo, mas eu não conseguia parar de rir. — Obrigada
pela ajuda. — Ironizou. Ri mais um pouco e aproximei-me para tirar um pouco do
esferovite que estava no cabelo dele.
— Desculpa. Eu não
sabia que você e arrumação eram tão incompatíveis.
— Isso! Ri de mim!
Queria ver se fosse com você! — Acusou.
— Comigo não seria. Eu
não sou tão desastrada.
— Pensei que esses
caixotes tivessem ganhado vida. — Falou agora rindo também. A cena tinha sido
hilária.
— Agora que você está
a salvo, vou voltar à limpeza. Arruma o que desarrumou pelo menos. — Pedi
sorrindo. Virei as costas para voltar, mas fui impedida por Joseph.
— Espera Demi.
— Que foi? —
Perguntei. Ele pareceu pensar um pouco, mas quando hesitou percebi que não
diria nada.
— Nada, esquece. Pode
ir. — Disse sorrindo.
Dei de ombros e
continuei fazendo as minhas tarefas. O quer que fosse que ele iria dizer, não
devia ser tão importante assim.
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— Ei bitches! — Falou
Milah quando eu e Valentina chegámos ao pub. Acenámos para ela e para Savanna e
logo nos juntámos a elas.
— Céus, que saudade de
vocês. — Falou Savanna me abraçando.
— Céus, que gato
moreno no bar. — Falou Valentina nos fazendo rir.
— Você não toma jeito.
— Começou Milah.
— Olha quem fala!
Sabem, no outro dia fui ao shopping comprar um vestido de cerimónia para um
casamento e encontrei uma certa pessoa numa situação muito comprometedora! —
Insinuou. Milah escondeu o rosto com ambas as mãos, claramente envergonhada e
todas gargalhámos.
— O que você fez? —
Perguntei.
— Ela estava de amasso
com um gatão conhecido. Lembram do Diego? O brasileiro sarado e gostoso do time
de futebol da faculdade? — Olhei para Milah de queixo caído e ela riu.
— O Diego? Sério? De
novo? — Perguntei rindo. Não era a primeira vez que Milah e Diego tinham algo,
mas depois da faculdade? Essa eu nunca iria imaginar.
— E tem mais. Eu acho
que estou começando a gostar dele. Realmente. — Admitiu.
— Que novidade! — Dissemos
eu, Savanna e Valentina em coro.
Rimos de novo e eu
lembrei os velhos tempos da faculdade. Savanna não parecia ter mudado nada. Ela
sempre foi a mais madura do grupo. Alta, loira, com estilo
meio hippie. Era uma pega corações. Milah era a maior louca depois de
Valentina. Baixinha, esbelta e dona de uns incríveis olhos verdes.
Também não tinha fé em relações com compromisso, mas o Diego dava a volta nela. Valentina, como já se viu, é a maior desnaturada e safada do grupo. Lembrei que
na faculdade não havia um único fim de semana que a gente não saía junto.
Sempre tínhamos alguma história para contar e sempre havia muita
risada. Eu sentia a falta delas.
— Certo, Demi. Agora
você vai explicar.
— Explicar o quê? —
Perguntei surpresa com a súbita mudança de assunto. Percebi que Savanna e Milah
estavam tão confusas como eu, mas logo eu lembrei.
— Demetria Lovato tem,
e escutem bem que eu não vou repetir. Demetria Lovato tem um gato vivendo
debaixo do mesmo teto que ela. — Falou me fazendo rir. — E não é um gato de
quatro pernas. — Acrescentou.
— Explica isso! Eu
exijo saber! — Falou Milah animada.
— Primeiro, eu nunca
disse que ele era um gato. — Comecei apertando a ponta do nariz de Valentina
que fez uma careta. — Segundo, ele é um amigo de família. Mais os pais do
que ele, mas ainda continua sendo um amigo de família O meu pai
pediu para que eu ficasse responsável por ele durante umas semanas. Não é nada
de mais. — Simplifiquei.
— Mas que idade tem
ele?
— Vinte e poucos. —
Falei sem ter a certeza. Só aí me dei conta que eu não sabia realmente qual era
a idade dele. Senti-me ignorante.
— Ele não é uma
criança. Não entendo a parte em que você tem que ficar responsável por ele. —
Falou Savanna.
— Ele é filho de pais
ricos e os pais não gostavam muito do estilo de vida que ele levava. Queriam
que ele mudasse um pouco.
— Qual é o nome dele?
— Perguntou Valentina.
— Joseph Jonas. —
Falei indiferente. Ela arregalou os olhos e eu já sabia que ia dar um ataque.
— AHHH! Eu não
acredito. O gato do Joseph Jonas? O cara é uma lenda. — Falou Valentina. Cara?
— O Spencer foi convidado para uma das festas dele uma vez e me levou com ele.
Foi simplesmente um arraso. Só gatos bem acompanhados, boa música e até
safadisse censurada rolava. Aquilo foi uma loucura. Ainda não era meia noite e
o dono da festa já tinha sumido com alguma garota. Me diverti bastante nessa
noite. — Falou maliciosa.
Não me perguntem o
porquê, desde quando ou se fazia sentido, mas eu senti um breve incomodo ao
ouvir sobre a “antiga vida” de Joseph. Talvez fosse porque eu não consigo
imaginá-lo mais assim ou talvez porque é algo recente. Eu não sei explicar, mas
me sentia um pouco desapontada. Não entendia. Não era da minha conta.
— Demi! Estou falando
com você. — Disse Savanna enquanto Valentina ainda falava com Milah
animadamente. Sobre Joseph. Senti a necessidade de mudar de assunto e filo da
pior forma possível.
— Terminei com o Travis!
— Falei de uma vez. Todas pararam para me olhar. Valentina festejou, Savanna
estava confusa e Milah, bem, eu não sabia dizer ao certo. — Ele
me traiu E eu terminei. Aconteceu antes do dia dos namorados.
Destruí os seus brinquedos. Dei a louca e adotei o cachorro dele.
— Meu Deus. Você está
bem? — Perguntou Savanna preocupada. Pensei por um momento e sorri. Eu estava
ótima.
— Sim. Tudo ótimo.
— Claro. A vadia tinha
que estar ótima com um playboy em casa.
Virei-me para ver quem
era e encontrei Travis parado perto da nossa mesa. Não pronunciei uma palavra.
Estava chocada de mais para que pudesse falar alguma coisa.
— Olha como fala
veado! — Falou Valentina em minha defesa. Agarrei seu braço e fiz sinal para
que ela não revidasse. Não valia a pena. Travis ignorou qualquer comentário e
aproximou-se de onde eu estava sentada.
— Eu realmente espero
que você vá à Paradise depois deste
pequeno convívio Prometo estragar a sua noite. — E deu as costas me
deixando atónita.
— Demetria! Porque
deixou que ele falasse assim com você?
— Eu... Eu não sei. —
Admiti confusa. Ele tinha sido um idiota e eu não tinha feito nada. Talvez eu
não me importasse realmente. Talvez não fizesse diferença. — Acho que não me
afeta mais. Só fiquei surpresa de mais por vê-lo aqui. — Expliquei ainda me sentindo
confusa. — Acho que vou pra casa gente. — Falei perdendo a vontade de dançar ou
beber.
— Ah não! — Reclamou
Valentina. — Sério que vai deixar que ele te estrague a noite? Você não é
dessas Demi.
— Ele já estragou
Valentina. Ver aquele rosto idiota já me deixou enjoada.
— Tem certeza? —
Perguntou Milah.
— Tenho. Podemos ir
almoçar juntas na próxima segunda-feira. O que dizem? — Propus.
— Claro. — Responderam
sorrindo.
— Então eu já vou
indo. — Falei me levantando e abraçando-as.
Despedi-me e chamei um
táxi. Eu sabia que devia ser errado eu deixar de me divertir por causa de Travis,
mas não era apenas isso. Havia um Jonas que eu não tinha gostado de deixar
sozinho. Com ou sem amigos.
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Sai do táxi e vi dois
carros estacionados perto da minha casa. Caminhei em direção à porta da frente
e abri-a devagar, tentando ao máximo não fazer barulho. Depois de entrar e
tirar a jaqueta e os sapatos, dirigi-me à sala. Joseph, Brandon e Michael estavam
assistindo Atividade Paranormal. Aproveitei o fato de ninguém ter dado pela
minha presença e aproximei-me bem devagar dos três seres que tinham os olhos
colados na tv. Cheguei perto de Joseph que estava no meio do sofá e soprei
levemente em sua nuca, satisfeita por vê-lo arrepiar. Não consegui me conter.
— Your time has
come! — Sussurrei agarrando seus ombros em seguida.
— AHHHHHHHHHHHHHHH!
SAI DEMÓNIO! — Não aguentei e ri quando os outros dois gritavam devido ao grito
dele. Eu gargalhava até a minha barriga doer e fiquei com pena de não ter
filmado com o celular. Agora tinha os olhos todos em mim e o olhar furioso de
Joseph só me fez rir mais e mais. — Você me paga por essa! — Resmungou enquanto
saia pisando duro até à cozinha. Eu continuava rindo e só parei quando senti as
mãos de Joseph em minhas costas. Algo frio desceu por dentro do meu vestido e
comecei a contorcer-me para tentar tirar as pedras de gelo que ele ia
acrescentando.
— PÁRA DESGRAÇADO! EU
JURO POR DEUS QUE VOU FAZER VOCÊ QUEIMAR NO INFERNO! TIRA ISSO! TIRA! — Joseph
ignorou a minha agonia e voltou para o sofá com um sorriso satisfeito.
Agora eram eles que
riam e eu não encontrei outra opção. Ignorando os olhares masculinos da sala,
abri o meu vestido e tirei-o, fazendo-o cair no chão, deixando a minha lingerie
rendada preta ficar à vista. Apanhei o vestido do chão e sacudi-o para que o
gelo já meio derretido saísse. Parei de sacudir o vestido quando reparei que as
risadas tinham cessado e que todas as cabeças, menos a de Joseph, tinham virado
de volta para a tv. Corei envergonhada ao ver os olhos dele analisando cada
parte do meu corpo e tentei-me cobrir com o vestido que eu agora considerava
inconvenientemente curto.
— Ok! A brincadeira
acabou. — Falou levantando-se e fechando os olhos enquanto vinha até mim. Ele
apalpou minha cabeça, desceu para os meus ombros e me virou me empurrado na
direção errada do quarto.
— Pela esquerda. Aí é
a cozinha. É agora que você devia ter os olhos abertos, idiota. — Ouvi as
risadas dos outros dois atrás de nós e Joseph acabou por rir também. A situação
não podia ser mais constrangedora. Cheguei inteira ao meu quarto e rapidamente
vesti o roupão preto que estava em cima da cadeira do quarto. Virei-me para
encontrar um Joseph olhando o chão. — Já está. — Falei baixinho. Ele sorriu e
veio até mim.
— Por muito que eu
gostasse da visão anterior... AU! — Reclamou quando dei soco em seu braço.
Sorri envergonhada e ele também sorriu. — Boa noite Demi. — Disse beijando
minha testa e me dando um abraço de urso.
É tão bom ler isso de novo *--*.
ResponderEliminarAinda bem que está gostando :)
EliminarTo amando!!!! Muito viciante sua fic! Linda
ResponderEliminarFico feliz que esteja gostando. Logo vai ter mais capítulos :)
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