03/07/2014

Como se Apaixonar em 40 Dias - 5º Capítulo


Parei de andar de um lado para o outro e fiquei de frente para o espelho. Cara amassada, cabelo enrolado num coque frouxo, camisola gigante de moletom, short de um pijama qualquer e meias ás riscas preto e rosa. O meu estado era deplorável e ainda assim eu não conseguia pegar na merda do sono. Onde eu estava com a cabeça quando resolvi deixar que Joseph me beijasse? Carência? Estresse pós-termino de relação? Eu não sei o que era. Apenas sabia que se assemelhava a loucura.
Suspirei ainda me olhando no espelho e depois caminhei para fora do quarto. Sabem aqueles filmes de terror em que a garota sai do quarto com passinhos de bebé que mal costumam ser ouvidos? É, essa era eu agora. Os meus olhos percorriam a escuridão da sala e eu agradeci pelo silêncio se manter. Era óbvio que eu não queria dar de cara com Joseph, mas a sorte não estava do meu lado. Andei em direção à cozinha e gemi de dor quando bati contra uma parede quente. Espera. Quente? Abri os olhos e logo os fechei enquanto respirava fundo. Merda.
— Cuidado senhorita. — Disse Joseph com um meio sorriso enquanto ficava parado na porta da cozinha. Eu não tinha batido contra uma parede, mas sim contra o tronco nu do Jonas.
— Não sabe vestir uma camisa? — Perguntei contornando-o e me dirigindo à geladeira. Peguei no jarro de suco de laranja e pousei-o na bancada de pedra. Tirei um copo do armário e sentei nos bancos altos da ilha da cozinha. Joseph estava encostado no batente da porta e eu podia sentir seus olhos em mim.
— Por quanto tempo achou que poderia fugir? — Ouvi-o perguntar. Dei de ombros e enchi o copo com o liquido amarelado.
— Pelo resto da eternidade? — Perguntei com um sorriso inocente. Joseph riu negando e aproximou-se, sentando-se do outro lado da ilha. O silêncio permaneceu apenas até eu chegar à metade do meu copo de suco.
— Nós somos adultos Demetria. — Disse Joseph. Assenti concordando e continuei calada. — Eu facilitei para você sabe? Para que a gente não se esbarrasse. Eu percebi pelo simples fato de fazer meio dia e você não ter saído do quarto. Eu corri pelo bairro praticamente o dia todo para deixar a casa livre para você. Eu não consigo te evitar para sempre.
— É, eu percebi que você fez isso. — Disse olhando-o. — Obrigado.
— De nada.
O silêncio permaneceu mais uma vez e resolvi destruir minhas unhas e começar a batucar na pedra da bancada. Eu estava nervosa. Aquele beijo foi um erro. Gostoso. Mas um erro. Como é que eu vou dizer para o cara que aquilo não devia ter acontecido? Que não se iria repetir? Ele iria ficar com o orgulho de macho ferido? Não importava como, eu tinha que dizer.
— Olha, o que aconteceu não era para ter acontecido e...
— Eu sei.
— ...foi um erro e ambos sabemos que não vai se repetir. Eu estava carente por causa do Travis e... Você sabe? — Perguntei parando de falar ao perceber o que ele tinha dito.
— É. — Confirmou. — Escuta, eu sei que não devia ter-te beijado, mas ouvir tudo aquilo que você me falou sobre o dia dos namorados, bem, me deixou curioso.
— Curioso? — Perguntei confusa.
— Sim, curioso. Eu nunca dei atenção para o dia dos namorados antes. Para mim era como outro dia qualquer. Mas não para sua mãe e obviamente, não para você. Eu percebi que era importante e percebi também que estando na fossa no exato momento em que se devia comemorar, é uma merda. Eu não queria que a sua tradição se quebrasse. Por isso te beijei. Agora entendo mais um pouco o que você quis dizer. O ambiente pode ficar bastante nostálgico.
— Quer dizer que você me beijou por compaixão? — Perguntei ofendida. Sim, ofendida. Caralho! Quem ele pensa que é? E eu achando que ele iria ficar com o orgulho ferido. Eu não sou atraente não?
— Não por compaixão Demetria, apenas...
— O meu nome não é Sarah! — Esbravejei levantando-me rapidamente. Saí da cozinha e senti que ele me parava já no centro da sala.
— Eu sei que o seu nome não é Sarah, mas... — Ele parou subitamente e pareceu entender. Murmurou um “Ohh” e riu me irritando mais ainda. Cruzei os braços amuada e esperei. — Caralho! Por que vocês, mulheres, sempre pensam que a culpa é vossa mesmo que o homem tenha feito a merda?
— Olha a boca garoto! — Avisei apontando o dedo na cara dele. Ele estendeu um dedo também e fez guerra de espadinha. Prendi o riso e tentei ficar séria.
— Você fala palavrão também. — Em pensamento, mas ele não precisa saber disso.
— Não, não falo. — Neguei mesmo sabendo que era mentira. — E porque acha que eu me culpo?
— Você me perguntou se era má de cama, me perguntou se estava gorda e agora fica toda ofendida por achar que eu te beijei por pena, compaixão ou lá o que você pensou. Isso não é você achando ser culpada do seu rompimento com o Queen?
— Talvez. — Murmurei. Era verdade. — Eu não entendo porque ele fez o que fez Joseph.
— Vem cá. — Pediu me arrastando para o sofá da sala. Sentei e encolhi os joelhos para junto do peito. — Você e todas as mulheres desse mundo precisam entender uma coisa. Quando dizem que homem não presta, é a mais pura verdade. Provavelmente não de uma forma global, mas é verdade. Não importa se um homem tem a mulher mais gata do mundo inteiro do lado dele, se ele vir uma mulher que por dois segundos se pareça mais gata que a dele, ele vai querer pegar. Homem é assim mesmo. Você não é culpada pelo que Travis fez. Ele é que foi um idiota em ter te traído. Ele não sabia o que tinha em mãos e agora perdeu feio. Culpa dele, ele é que se dá mal. Agora você tem que pensar que Travis não é o único homem no mundo inteiro. Não há nada de errado com você e eu não te beijei por pena.
— Porque me beijou então? — Perguntei olhando-o. Ele deu um sorriso e me olhou também.
— Como eu falei antes, foi por curiosidade e porque eu desejei esse beijo.
— O quê? — Perguntei assustada. Onde ele queria chegar?
— Você é linda Demetria. É independente, tem classe, desce do salto quando tem que descer e enfrenta as situações. Você é um pedaço de mau caminho para qualquer homem que saiba olhar com olhos de ver. Não tem nada errado com você exceto esse seu modo de se culpabilizar pelo que não deve. Eu desejei te beijar e não me arrependo. Você beija bem. Foi gostoso. — Falou rindo. — Qualquer homem ficaria feliz por te beijar. Agora, ambos sabemos que não vai acontecer de novo, mas eu espero que o meu beijo do dia dos namorados faça você pensar se Travis vale realmente todo esse sofrimento ou se está na hora de você seguir a sua vida.
— Eu não sei se... Se é certo.
— O que não é certo? — Perguntou paciente.
— Seguir em frente. Foram dois anos Joe.
— Sinceramente? Travis não se importou com esses dois anos quando comeu... Ficou com a Megan. — Corrigiu. — Porque você deveria se importar? Talvez Travis não fosse o homem certo para você casar e ter filhos. Talvez isto tenha acontecido em uma altura boa. Talvez nem tudo tenha sido ruim.
— Até que você tem razão. — Falei pensando. Eu estava demasiado presa a Travis e a verdade é que toda essa liberdade me assustava agora. Eu não teria que dar satisfações a ninguém. Poderia fazer as minhas escolhas sem esperar uma reação louca do Queen.
— Será? — Perguntou me olhando sugestivamente. Sorri e empurrei-o levemente. Joseph riu e me puxou para um abraço de urso. Seu cheiro era bom e sua pele era quente. Meu amigo sabia confortar. — Mais uma coisa. Nunca mais se compare a Sarah. É totalmente o oposto.
— Você entendeu o que eu quis dizer quando falei o nome dela? — Perguntei fazendo uma careta. Joseph assentiu e eu suspirei enquanto escondia as mãos dentro das mangas do moletom.
— Veja bem o contraste Demetria: Sarah é uma mulher quarentona, gostosa e bem conservada, com uma boa personalidade e casada com um babaca que não lhe dá o devido valor. Você é uma mulher jovem, bonita, gostosa e conservadissima que foi traída pelo ex-namorado idiota. Sarah pode estar presa num casamento condenado há infelicidade, mas você tem o mundo na sua mão. Pode fazer o que quiser. Conquistar o que quiser. Não deixe que um simples babaca destrua o que você tem, é ou quer ser. Ele não vale tudo isso. — Falou estendendo a mão para Zeus que nos olhava deitado no chão. O meu herói respondeu ao chamado e saltou para o colo de Joseph. — Travis não vale nem uma garrafa de Tequila.
Não consegui conter a gargalhada e ri. Ri como há muito não ria. Ri até a minha barriga doer. Eu precisava daquilo. Precisava ouvir palavras de conforto e palavras que poderiam me guiar. Palavras que me fizessem sentir que eu não era a errada nesta história. O meu único erro foi ter escolhido Travis. Esse foi o meu único erro. Eu poderia seguir em frente e agora não precisava fazê-lo sozinha. Apesar de ser estranho e muito pouco esperado, Joseph revelou-se ser muito melhor amigo do que outrem já fora. Ele era legal e eu agora entendia o que os garotos disseram na noite passada. Tem mais de Joseph. Mais legal. Talvez eu tivesse uma visão errada sobre ele. Talvez, apesar de verdadeira, eu não estivesse sendo justa. Mas agora eu entendia e Joseph teria sua chance de mostrar que não é apenas aquele garoto mimado.
— Certo senhor guru do amor, eu agradeço muito pelos seus conselhos, mas agora você vai ficar na fossa comigo. — Falei me levantando.
— Como assim? — Perguntou confuso.
— Você está na casa de uma garota que está na fossa e acabou de declarar amizade com ela. Tem que aguentá-la. Prepara o DVD. — Falei saltitando para a cozinha.
Peguei todo o tipo de guloseimas existentes na minha dispensa enquanto ouvia Joseph resmungar alguma coisa e finalmente cheguei à glória da minha cozinha. O meu congelador. Abri-o e tirei para fora os dois potes de sorvete de baunilha e morango. Peguei duas colheres, no resto das coisas e corri de volta para a sala.
— Pega, pega, pega. Está caindo. — Falei rindo enquanto tentava equilibrar as coisas em meus braços. Joseph riu a ajudou-me a deixar tudo na mesa de centro.
— Eu não entendo porque os homens não podem ser deprimentes também. — Falou. Olhei-o com uma sobrancelha erguida e ri. — Não! Nada disso! Apenas ás vezes. Nada de veadagem.
— Não falei nada. Foi você que falou.
— Você não precisou falar. — Resmungou se recostando no sofá.
— Pára de reclamar e vai pôr um filme de ação com explosões, sexo e bastante sangue. — Pedi. Joseph olhou-me safado e eu enxotei-o do sofá enquanto o desgraçado ria. Puxei o cobertor enquanto pegava no pote de sorvete de baunilha, peguei numa colher e abri o mesmo.
— Seus olhos estão brilhando enquanto olha para esse sorvete. — Falou quando voltou a sentar ao meu lado.  Encostei a minha cabeça em seu ombro e sorri ao ver Zeus voltar para perto da gente.
— Tirando aquela mistura que a gente fez na sorveteria, sorvete de baunilha é o melhor de todos. Amo. — Falei colocando uma colher na boca. Saboreei, fechei os olhos e gemi enquanto Joseph gargalhava de algo impuro que ele imaginou. Bati em seu abdómen nu e ele se contraiu.
— Você deve achar que eu sou algum saco de pancada. — Reclamou roubando a minha colher.
— Você poderia ser o meu. — Falei sorrindo enquanto o olhava. Joseph revirou os olhos, mas sorriu.
O filme finalmente começou e o silêncio preencheu toda a sala enquanto um cenário de guerra aparecia na Tv. Zeus dormia e Joseph prendia os olhos no ecrã. Por algum motivo eu não conseguia me concentrar na droga do filme e sossegar. Tinha vontade de falar sobre qualquer coisa e simplesmente ouvir os conselhos de Joseph. Eu não sabia como, mas o garoto mimado parecia saber mais da vida do que eu. Não fazia sentido. Eu tenho uma vida real e ele tem apenas... Um sonho. Como ele podia saber tanto? Tudo o que saía da boca dele parecia ter sido vivido. Havia uma experiência por trás de todas aquelas palavras bonitas e eu queria saber que experiências eram essas. Mexi-me inquieta e tirei a cabeça do ombro de Joseph para deitá-la nas costas do sofá. Percebi que ele me olhava brevemente, mas eu mantive os olhos nas cenas desinteressantes do filme. Depois de mais dez minutos de filme e mais mudanças de posição, finalmente ouvi Joseph bufar e tirar Zeus do seu colo. Olhei-o confusa, mas ele apenas indicou para que eu deitasse minha cabeça em suas coxas.
— Pode deitar. Prometo não morder você. — Falou quando hesitei. Sorri sem nada dizer e deitei sentindo seus dedos em meu cabelo. A caricia era delicada para umas mãos tão grandes. Era um contraste estranho em Joseph.
— Joe. — Chamei num sussurro. Virei-me para olhá-lo e continuei quando vi que tinha a sua atenção. — O que você fez para seus pais quererem você fora do seu próprio estilo de vida? — Eu sabia que o assunto era meio taboo e essa era a razão por ainda não termos falado nisso. Por esse motivo, eu também sabia que poderia ficar no vácuo.
— Eu... Faltei a um jantar. — Disse franzindo as sobrancelhas. O carinho que ele fazia em meu cabelo continuava e eu senti-me amolecer. — Para falar a verdade eu não fiz grande coisa. Não foi preciso muito para que eles se cansassem. — Falou. Eu podia notar um pouco de rancor em sua voz e fiquei me questionando sobre o porquê disso. Seus pais apenas queriam o bem dele.
— Joseph, você é o único filho deles. Porque eles se cansariam? — Ele olhou-me diretamente nos olhos e eu dei um sorriso confortante. Sua expressão estava séria e por momentos achei que a conversa iria ficar por ali.
— Você não conhece os meus pais. Eles não são tão perfeitos assim.
— Eu nunca achei que eles fossem perfeitos. — Falei honestamente. Se Anabeth e Robert Jonas fossem perfeitos, Joseph não estaria no meu sofá neste momento.
— Mas você acha que eu sou um garoto mimado. — Lembrou. Senti um arrependimento desconhecido tomando conta de mim e senti meu rosto ferver. Era verdade. Eu achava. Não sabia onde ele queria chegar com a mudança de assunto.
— Eu achava. — Admiti em voz baixa. Olhei os músculos definidos de sua barriga e soprei levemente os poucos e minúsculos pêlos que ele tinha depois do umbigo. Vi-o retrair-se e voltei a olhá-lo. Joseph encarava-me com atenção. Observando cada movimento que eu dava. Ele estava tentando me entender.
— Já não acha? — Perguntou.
— Acho que você é uma pessoa que vale a pena conhecer. Eu não tinha consciência disso, mas agora tenho. — Falei dando de ombros. — Vale a pena saber mais de você. Entender.
— É isso que você está tentando fazer. — Afirmou. — Está tentando me entender.
— Estou. — Confessei. — Você no começo mostrava ser um idiota mimado, apenas confirmando o que eu já sabia, e de um momento para o outro provou ser capaz de me ajudar quando eu pensava que mais ninguém podia. Você parece ter mudado da noite para o dia e eu não entendo essa mudança. Não que eu não aprecie isso, mas eu não sei como você sabe as palavras certas a serem ditas para mim. Quer dizer... Sobre o Travis e aquilo da minha mãe. Você sabe o que está fazendo, mas eu não sei de onde vem tudo isso. Não estava preparada e agora estou confusa. — Expliquei sentindo o olhar de Joe sobre mim. Eu nunca pensei que pudesse ser tão... Franca com ele.
— Se eu te disser você promete não fugir de mim? — Perguntou me surpreendendo. Olhei-o e franzi a testa.
— Porque fugiria?
— Certo. — Respirou fundo. Percebi que ele pensava um pouco antes de falar e o enrugar da testa dele fez-me ficar mais curiosa. Ele esforçava-se para encontrar as palavras certas. — Na verdade tudo isso é bem simples. Eu sou a maior fachada que pode existir. E eu quero você na minha vida. — Falou. Ok. Essas não eram as palavras que eu esperava. Definitivamente.
— A maior fachada que pode existir. — Repeti como se fosse lerda. — Você me quer na sua vida. — Completei atónita.
— Sim. — Limitou-se a dizer. Voltei a encarar o teto, confusa com a conversa e em seguida levantei-me do sofá para ir até à janela. Avistei um vizinho fofoqueiro e fechei a cortina na cara dele.
— Você tem que explicar isso! Como assim uma fachada? — Perguntei sem olhá-lo. Odiava ficar confusa. Eu gostava de ter o controle das situações quando estava envolvida.
— Eu não sou tudo aquilo que você acha que eu sou. Todas essas festas e modo de vida luxuoso. Não sou eu. Não é isso que me faz sentir... Vivo. — Disse me fazendo rir.
— Joseph, você deu-se ao luxo de desistir da faculdade de medicina. Sabe quantos milhares de pessoas gostariam de estar no seu lugar? — Perguntei virando-me para encará-lo. Ele encolheu as pernas no sofá e eu cruzei os braços. Sentia-me cansada, mas nem por isso me sentia sonolenta. A conversa duraria.
— Demetria, o desejo de ser médico não é meu. — Disse me olhando sério. Ri de novo, mas parei quando vi que sua expressão não mudava.
— Por favor, Joseph. Não me vai dizer que é uma daquelas pessoas que se sente obrigado a seguir as pisadas dos pais. Nenhum dos seus pais é médico.
— Eu sei. Não são. Mas é isso que eles querem que eu seja. Não eu.
Parei um pouco para pensar sobre aquilo. Desistir da faculdade deveria ser a maior desilusão de seus pais, mas ele estava ali no meu sofá, completamente irredutível. Ele tinha certeza do que falava. Suspirei lembrando-me da ausência do pai de Joseph no domingo anterior e do comentário de Anabeth. Talvez as coisas não fossem exatamente como pareciam. Caminhei de volta para o sofá e sentei-me ao seu lado. Joseph olhou-me esperando a minha próxima pergunta e eu estendi a mão para acariciar seus cabelos. Ri como uma estúpida e vi que ele me olhava curioso.
— O que foi? — Perguntou. — Porque está rindo?
— Quem é você Joseph Jonas? — Perguntei recolhendo minha mão e apoiando minha cabeça nela e nas costas do sofá.
— Quem sou eu? — Repetiu divertido.
Ele diria e eu sabia que provavelmente gostaria desse Joseph, mas preferi deixar que ele o fizesse ao seu ritmo. Um dia de cada vez seria o certo. Eu não devia apressar as coisas.
— Não agora. — Decidi recebendo um sorriso de consentimento. — Ainda temos trinta e quatro dias de conhecimento pela frente. — Disse fazendo-o rir e me puxar para o lado dele novamente.

2 comentários:

  1. To adorando !!!! Por favor posta mais !!!! Esta ficando perfeitaaaa sua fic!

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    1. Acabei de postar mais um capítulo. Fico feliz que esteja gostando =D

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