Kimberly estava
sentada no sofá ao meu lado há mais ou menos dez minutos. Ambas olhávamos uma
para a outra esperando para ver quem falaria primeiro. Desde que eu lhe abri a
porta que eu notei que ela realmente havia decidido. E não voltaria atrás.
— Não aborte!
— Eu vou ter o meu
filho!
Dissemos ao mesmo
tempo.
Kimberly arregalou os
olhos e eu suspirei aliviada. Graças a Deus! Não saberia como iria reagir há
possibilidade de ter que ajudá-la a lidar com isso. Não sou conhecida por
resgatar amigas em situações deste grau. Bem, em qualquer grau.
— Você pensou mesmo
que eu iria abortar de um filho meu? Ele não tem culpa alguma de ter sido
formado. — Explicou.
— Você tem vinte e um
anos e até ontem parecia completamente perdida, sem saber o que fazer. Eu não
sabia o que você iria decidir. Fico feliz por saber que não vai fazer uma besteira
desse tamanho.
— Eu pensei muito depois
que você foi trabalhar e acho que sou capaz de fazer isso, Demi. Sou
independente desde os meus dezassete anos. Eu consigo ser independente por
dois. Posso cuidar dele e fazer o que os meus pais não fizeram. Não quero que a
minha história se repita.
— Eu nunca soube
realmente o que aconteceu. Acho que ninguém sabe realmente. Eu pouco ou nada
sei da sua vida. Apenas sei que é como uma filha para Steve e que trabalha no
Bourbon há tempo o suficiente para gerir
a casa. — Disse. Eu queria saber mais sobre Kimberly. Queria que fossemos
amigas. Amigas que se conhecem.
— Acho que é justo se
eu contar resumidamente quem eu sou, não é?
— Estou interessada
nisso Kim. — Falei de forma frontal. Não queria que ela me achasse imatura por
ser mais nova. Queria que ela soubesse que eu era capaz de entende-la, não
importa de onde eu venha ou como fui educada.
— Muito bem. —
Assentiu com um sorriso. — Mas primeiro preciso saber que você tem limões para
fazer uma boa limonada.
Liguei o forno e
esperei e coloquei o tabuleiro com o jantar dentro do mesmo. Ajustei mais um
pouco a temperatura e sacudi as mãos para me virar e encarar Kimberly comendo
uma barra de chocolate branco enquanto enchia novamente o seu copo com a
limonada fresca.
— Esta é a melhor
limonada que eu alguma vez provei. Deus, Quatro tem que provar isso. — Ouvi-a
dizer. Ignorei o fato de ela ter mencionado eu-sabia-quem e sentei de frente
para ela num dos bancos altos da ilha.
— Ainda bem que gosta.
Depois te dou a receita. — Prometi.
Kimberly assentiu e
suspirou, estendendo a barra de chocolate para mim.
— Os meus pais não são
do tipo normal. Meu pai é um viciado em bebida e minha mãe, bem, ela meio que
se foi. — Começou. Sua expressão não eram daquele tipo que uma pessoa pode
fazer para que sintam pena dela. Não, sua expressão dizia que ela passou pelo
inferno quando nenhum ser humano deveria passar. E ela sobreviveu.
— Você quer dizer que
ela morreu? — Perguntei direta. Eu sabia que estava sendo indelicada, mas decidi
mais cedo que não valia a pena conter-me perto de Kim. Aparentemente, ela sabia
que eu não era a melhor pessoa para lidar com palavras e sabia que eu acabaria
por fazer a pergunta de qualquer jeito.
— Não. Ela apenas
cansou da vida que levava e sumiu do mapa esquecendo-se de me levar na bagagem.
— Disse com um sorriso irónico. Oh!
— Me desculpe pela
indelicadeza. Pela forma como falou dela supus que…
— É, eu sei. Eu sempre
digo isso porque é mais fácil pensar que ela morreu e que isso não lhe deu
escolha ao me deixar do que imaginar que ela me abandonou com um alcoólico por sã
e livre vontade. — Explicou. — Enfim, isso fez com que eu tivesse que me virar
sozinha. Fazia grande parte das refeições na minha vizinha e foi graças a ela
que eu consegui terminar o ensino médio também. No restante do tempo em que não
estava na escola tinha que trabalhar numa padaria da rua para dar dinheiro ao
meu pai que em vês de pagar as contas da casa acabava sempre no puteiro da
cidade. Não que fosse um puteiro mesmo. Aquilo era um bar como o Bourbon, mas
completamente diferente. As pessoas que o frequentavam eram ruins e isso fez
com que o meu pai ficasse ruim também.
— Ele chegou a te
machucar? Como você suportou isso? — Perguntei com uma expressão entre assustada
e a incredulidade.
— Ele nunca me
machucou. Não fisicamente. Apenas me negligenciou. Esqueceu que tinha uma filha
adolescente para cuidar e só se lembrava disso quando queria mais dinheiro. Eu
era o seu sustento. Chegou a gritar comigo algumas vezes, mas logo a seguir
esquecia-se de mim novamente. Era melhor assim. Eu tinha uma segunda família na
casa ao lado. E apesar de eles também terem os seus problemas, nós meio que nos
completávamos.
— Acredito que nada
disso tenha acontecido aqui em Chicago. — Presumi.
— Não. Foi em Detroit.
Não é tão longe assim se formos ver num mapa, mas são milhas o suficiente para
eu respirar a liberdade. É o suficiente para mim. — Disse dando de ombros
enquanto pegava em mais um quadradinho de chocolate. — Além disso eu me
apaixonei por Chicago. Consigo me imaginar a viver aqui a minha vida toda.
Agora ainda mais. — Falou com um sorriso.
— E quando foi que se
mudou para cá exatamente? Não foi há tanto tempo assim, pois não?
— Um pouco. Eu tinha
dezassete anos quando me mudei. Saí de lá assim que consegui me formar e peguei
um ónibus com destino a St. Louis, mas resolvi parar a meio do caminho e mudar
de ónibus para Chicago. Até hoje não me arrependo de nada. Talvez de não ter
vindo mais cedo, mas não era possível. — Explicou. — Assim que cheguei tratei
de arranjar um emprego e consegui ficar naquela lanchonete perto da
universidade por uns meses, até que conheci Steve.
— Cliente assíduo.
Aquele homem não dispensa umas boas rosquinhas. — Lembrei.
— Verdade! — Exclamou
rindo. — Era sempre eu quem o atendia porque ele sentava sempre na mesa que me
pertencia, por assim dizer, e ele todos os dias pedia o mesmo. Rosquinhas e um
bom café. Foi assim que o conheci e foi assim que ele aos poucos foi sabendo
mais de mim, até que me colocou no Bourbon para que eu parasse de sobreviver e
passasse a construir a minha vida. Eu devo tudo o que tenho a Steve William. —
Percebi que ela tinha terminado, pelo sorriso em seu rosto.
— Você tem mesmo a
certeza disso? — Perguntei com um sorriso satisfeito enquanto olhava a sua barriga
reta.
— Eu tenho Demi. Tenho
a certeza que eu quero pelo menos tentar dar o melhor de mim por esse bebé.
Quero que ele tenha uma chance de ser feliz, não importa o que me possa
acontecer daqui para a frente. Eu sinto que preciso dele.
— Você sabe que pode
contar comigo, não sabe? — Perguntei.
— Sim, eu sei. —
Respondeu com um sorriso radiante.
Depois disso falámos
dos detalhes técnicos. Kim falou que iria conversar com Steve para explicar a
sua situação e que iria marcar uma consulta no ginecologista para que ele
confirme a gravidez e para que a indique para um bom obstetra. O pai do futuro
bebé não veio ao assunto e eu não revelei as minhas suspeitas, assim como ela
não questionou.
Antes de ir embora Kim
fez com que eu lhe prometesse que a iria ajudar na conversa com Steve e apesar
de achar errado envolver-me na situação dela, agora eu era sua amiga e estaria
lá para apoiá-la.
— Acredito que você
recebeu uma mensagem de Cappie, estou certa? — Perguntou vestindo a sua jaqueta
preta. Falávamos mais um pouco enquanto o táxi que a levaria não chegava.
— Sim, reunião na
gelataria com você, ele e Jack. — Respondi ocultando que ele também tinha
mencionado Quatro na mensagem de texto. Kimberly olhou-me atentamente e eu
fiquei brevemente incomodada com a sua análise. Por fim sorriu e tirou os
cabelos compridos de dentro da jaqueta em suas costas.
— Sim, exatamente. Nós
quatro na gelataria vai ser bem
interessante. — Disse com um sorriso misterioso. Fiquei na dúvida se aquela
frase tinha um duplo sentido e acabei por ignorar quando ouvi um buzinar no
lado de fora da casa. Kimberly não sabia que eu tinha conhecido Quatro, sabia?
— Bem, eu vou indo. Acho que vejo você amanhã então. — Despediu-se com um
sorriso.
— Sim, amanhã lá estarei.
— Falei abrindo a porta, dando-lhe um abraço antes que ela seguisse em direção
ao táxi.
O dia seguinte chegou
rápido demais e quando dei por mim já olhava o relógio de pulso e abanava
minhas pernas nervosamente ao ver que eram exatamente 13:40. Dali a cinco
minutos Cappie estaria há minha porta e eu teria que me conformar de que iria
ver Quatro novamente. Assustei-me com o soar de uma buzina e franzi a testa
confusa. Estava cinco minutos adiantado.
— Nossa, você está uma
gata! — Exclamou Cappie enquanto eu trancava a porta de casa. Revirei os olhos
e caminhei até ele que estava encostado no próprio carro de braços cruzados.
— Estou vestindo uma
simples camiseta e um simples jeans, juntamente com um par de All Stars. — Respondi
depois de cumprimenta-lo. — Não estou necessariamente apta para sair por aí
desfilando. — Completei sorrindo. Cappie abriu a porta do carro para que eu
entrasse e acenei em agradecimento.
— Acredite, continua
gata pra mim. — Falou dando uma piscadela antes de fechar a porta.
O adiantamento de
Cappie era totalmente aceitável. Antes de irmos para a gelataria parámos num
posto de serviço e só depois que o carro foi abastecido é que seguimos em
direção ao ponto de encontro. No caminho perguntei o porquê daquela reunião,
mas Cappie respondeu que só iria explicar quando estivéssemos todos juntos.
Percebi imediatamente que o encontro tinha sido convocado por ele mesmo.
— Finalmente! —
Exclamou Jack quando entrámos na gelataria. Passei o resto do caminho orando
mentalmente para que Quatro não chegasse antes de mim e sorri satisfeita ao ver
que o meu pedido foi atendido. Só estava presente Kim e Jackson.
— Sentiu assim tantas
saudades amor? — Perguntou Cappie sentando-se ao lado dele. Sentei-me ao lado
de Kimberly, ficando um lugar vazio ao meu lado e ao lado de Cappie.
— Para de zoeira
idiota. Qual é a urgência que me fez desmarcar um dos meus encontros?
— Tenho a certeza que
a garota virá de novo se você chamar. Elas têm uma tendência especial em agirem
como cadelas adestradas. — Respondeu Kimberly num claro tom de provocação. Jack
sorriu falso, mas não respondeu, olhando para Cappie à espera de uma
explicação. Desde quando havia esse tipo de tensão entre Kimberly e Jackson?
— Vamos esperar
Quatro. Eu não gosto dessa coisa de falar e depois ter que repetir a mesma
coisa duas e três vezes. Prefiro falar só uma vez. — Explicou. — Enquanto isso
vou afogar-me em sorvete. — Dito isso, uma garçonete de avental cor-de-rosa e
t-shirt branca apareceu com um bloco nas mãos.
— O que vão desejar? —
Perguntou seca ao olhar para mim.
— Uma dose com sabor a
baunilha, por favor. — Pedi educada, tentando ignorar o olhar de desprezo que
ela me lançava.
— Um pouco previsível,
não acha? — Ouvi uma voz perguntar. Senti um arrepio ao reconhecer a voz de Quatro
e tentei disfarçar o desconforto que me tomava. Ele estava parado atrás da
garçonete e tinha os olhos postos em mim.
— Quatro, você por
aqui! — Exclamou a moça desistindo de me desprezar. Ela parecia muito feliz em
vê-lo, adotando uma pose meio sedutora, meio manca.
— Oi Stacey. Parece
que sim. Dá licença? — Pediu indicando o lugar ao meu lado. — E já agora, vou
querer uma dose com sabor a baunilha também.
O clima parecia estar
bem tenso e eu não devia ser a única a notar isso. Cappie tinha uma expressão
divertida no rosto, Jack parecia procurar as peças de um puzzle e olhando para
Kim, bem, o olhar dela disse-me logo que eu teria muito a explicar.
— Querida. — Chamou
com uma voz irónica. — Eu vou querer uma dose com sabor a limão, uma dose com
sabor a morango e outra dose com sabor de manga. — Pediu Kimberly interrompendo
qualquer coisa que Stacey iria dizer. Enquanto isso Quatro sentou-se ao meu
lado, mas eu não me atrevi a olhá-lo. Só de sentir sua presença já me incomodava.
— Tem a certeza
Kimberly? Desse jeito vai deixar de ser uma barbie. — Respondeu Stacey
enrolando uma das mexas loiras de forma irritante. Ela seria mais bonita sem
aquele ar de superioridade.
— Fofa, meu pedido
paga o seu salário! — Retrucou Kim perdendo a falsa simpatia. Jack interrompeu
a troca de insultos juntamente com Cappie e ambos fizeram os seus pedidos. Por
um momento pensei que Kimberly fosse saltar por cima da mesa e bater em Stacey,
mas a mesma virou as costas e o ambiente ficou automaticamente mais leve.
— Depois dessa
conversa interessante já nos pode dizer o motivo da convocatória? — Perguntou
Jack para Cappie.
— Próxima sexta-feira.
Festa em minha casa. — Resumiu.
— Não podemos.
Bourbon. — Respondeu Jack por mim e por Kim.
— Podem sim. Falei com
Steve ontem à tarde e ele diz que não vai abrir o bar nessa noite.
— Ele não nos
comunicou nada. — Disse Kimberly.
— Mas irá. A festa
começa por volta das dez. Se quiserem aparecer um pouco mais cedo até agradeço.
Conto com você lá. — Falou. Resmunguei mentalmente por ser a corta barato da
conversa, mas eu não poderia ir nessa festa.
— Eu não vou. Não
posso. — Disse encolhendo os ombros.
— Mamãe não deixa e
papai não quer? — Perguntou Quatro zombeteiro. Sua voz soou como um sussurro
aos meus ouvidos e só aí notei o quanto ele estava próximo. Era como se tivesse
um armário nas minhas costas. Olhei-o com o semblante vazio e respondi.
— Papai não existe e
não é da sua conta.
O silêncio tomou conta
da mesa e eu senti-me desconfortável por ter sido eu a terminar com o clima
legal que girava em torno do assunto festa.
— Gostosa, você
precisa ir. Não vai ser a mesma coisa sem você. — Disse Cappie. Sorri e
esfreguei as palmas das mãos nos meus jeans, tentando eliminar os vestígios de
suor das mesmas.
— Uma próxima vez. —
Prometi.
— Está bem.
— Você vai deixar por
isso mesmo? — Perguntou Kim. — Comigo foi preciso ir por arrasto e com ela você
nem sequer insiste duas vezes? — Questionou incrédula e divertida ao mesmo
tempo.
— Não posso obriga-la
a ir contra a sua vontade. — Respondeu dando de ombros. Os pedidos chegaram e
eu agradeci por ter alguma coisa para me distrair.
— Aparentemente a Lovato
aqui gosta de tudo o que seja baunilha. As nossas festas são tudo, menos
baunilha. — Provocou Quatro ao meu lado. Senti sua mão no fundo das minhas
costas e senti também o seu carinho com o polegar sobre a camiseta. Suave,
ternurento, carinhoso. Olhei-o confusa entre a irritação e a irritação. Ele
podia ser mais contraditório?
— Aparentemente você
gosta de baunilha também. — Retruquei olhando para o sorvete à sua frente.
Senti-o aproximar-se do meu ouvido e senti o seu hálito quente no meu pescoço.
Ele inspirou. Ele acabou de me cheirar?
— Você ficaria
surpresa pelos meus gostos peculiares, Lovato. — Disse tirando sua mão e
dedicando sua total atenção ao sorvete e a Stacey que acabara de piscar para
ele. Jack e Cappie falavam sobre a festa e Kim estava ao meu lado em silêncio.
— Acho que tem algo a
me explicar. — Falou séria. Olhei-a e engoli em seco, assustada pelas suas palavras.
Ela não disse nada
demais, era algo que qualquer amiga diria. No entanto aquilo pareceu um
ultimato para mim e o seu rosto não mostrava nenhuma expressão amigável. Era um
ultimato para ficar longe de Quatro. Pensando bem, agora conseguia entender o
porquê da troca de insultos entre ela e Stacey. Ciúmes era uma razão aceitável.
Só faltou Stacey despir-se para que Quatro a comesse naquele momento e Kimberly
não gostou disso.
Quatro ficou próximo
de mim. Muito próximo. Oh merda!
Espero que tenham gostado do capítulo. @fdiamondlink xoxo
Amei, posta mais pf
ResponderEliminarPostei :)
EliminarAmei
ResponderEliminarserá que a Kim está com ciumes mesmo?
POSTA LOGO
Beijos
Hum, só esperando para ver :)
EliminarOie. Nove leitora =)
ResponderEliminarAdorei o Capitulo. Poste logo!! Beijos
Bem vinda :)
EliminarO que a Kimberly tem com o Quatro? E essa Stacey é uma oferecida mesmo!!
ResponderEliminarContinua amei..
Fabíola Barboza :*
Vou só dizer que eles são beeeem próximos ;)
EliminarStacey oferecida mesmo!! E o que a Kimberly tem/é do "Quatro"???
ResponderEliminarSei não hein.. Amei o capítulo <3
Continua..
Fabiola Barboza :*
Eles são muito próximos. A Stacey é uma personagem mais passageira.
Eliminarisso vai dar confusao, do jeito q gosto huhuuuuu
ResponderEliminarVocê nem imagina o tamanho kkkk
EliminarCadê vc?
ResponderEliminarPosta logo por favor
Não abandone o blog de novo
Postei. Não irei abandonar. Só não consegui postar antes =/
Eliminaroi tudo bem tem como você divulgar e da uma passa no meu blog e da sua opnião?beijos. http://jemialways.blogspot.com.br/
ResponderEliminarAssim que puder irei dar uma olhada :)
EliminarOi, Flávia. Leio suas webs desde "Trouble Teenager" no orkut e sou uma grande fã sua! Você escreve perfeitamente bem, tem um grande dom, sério mesmo!! Estou adorando "Quando o inesperado acontece", e estou ansiosa por mais.
ResponderEliminarVai continuar postando??
Obrigada :)
EliminarFico feliz por ter mais uma seguidora e sim, irei continuar postando. Posso demorar um pouco, mas continuo escrevendo.
Irei divulgar :)
ResponderEliminar